quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Temas do programa

Estratégias de Marketing Social (Cultural, Esportivo, Comunitário etc)

O Marketing Social ou Marketing para Causas Sociais, como costuma também ser denominado em outros países, diz respeito ao esforço mercadológico no sentido de associar uma marca ou instituição a uma causa social, que pode ser o desenvolvimento de campanhas (para prevenção da saúde e o estímulo à leitura, por exemplo) doações para entidades assistenciais, parcerias com entidades filantrópicas, desenvolvimento de trabalho junto a comunidades carentes etc.
Conceitualmente, há algumas complicações no uso desta expressão, porque pode-se entender, e alguns estudiosos assim o fazem, que o Marketing Social abrangeria, em sua amplitude os chamados Marketing Cultural, Marketing Esportivo, o Marketing Ecológico e o Marketing Comunitário (para só citar 4 expressões cunhadas recentemente e muito em voga). Na verdade, tem sentido, porque, do ponto de vista, prático estimular a prática do esporte, a cultura, a consciência ambiental e o desenvolvimento comunitário representa desenolver ações sociais importantes. Fica, portanto, de imediato, esta questão posta na conceituação de Marketing Social porque o próprio termo social é demasiado amplo.
O Marketing Social tem ganhado corpo nos últimos anos, na medida em que empresas e instituições se conscientizam da necessidade de comprometer-se definitivamente com a comunidade, em contrapartida ao apoio que esta lhes empresta, comprando seus produtos e serviços, disponibilizando-lhe mão-de-obra e, muitas vezes, oferecendo-lhe benefícios para a sua instalação e funcionamento (como a isenção de impostos, em muitos casos).
A difusão do princípio básico da Responsabilidade Social ( este conceito faz parte deste menu geral sobre conceitos) tem permitido o avanço do Marketing Social. Cuidado, no entanto, deve ser tomado no sentido de evitar que empresas e entidades demagogicamente o adotem para encobrir suas mazelas. Nesse caso, talvez essas ações ainda podem ser consideradas marketing (cada vez menos pela relação estreita que se passa a exigir entre atividade de marketing e a ética empresarial), mas dificilmente poderiam ser consideradas sociais, porque têm uma inspiração espúria.
É necessário olhar com desconfiança para empresas que se propõem a mascarar sua atuação socialmente irresponsável na comunidade (poluindo o ambiente, explorando o trabalho infantil, desrespeitando o consumidor etc) através de doações , apoio a grupos menos privilegiados ou patrocínio de campanhas educativas ou culturais.
O Marketing Social realmente legítimo não é aquele que se pratica unicamente com o dinheiro, mas com a consciência e o coração.

Estratégias e atividades focadas na comunicação interna

Pode parecer óbvio, mas é preciso sempre reforçar que vivemos um processo acelerado de transformações que está mudando o mundo das empresas. Dentro do cenário atual não é mais suficiente oferecer um produto de qualidade e um bom serviço, mas é fácil perceber que as atividades estratégicas e as que justificam uma relação custo-benefício compensadora são tratadas com prioridade.
No mercado de hoje, é preciso transmitir credibilidade, seriedade e levar em consideração a opinião dos seus públicos, e este processo se dá por meio da comunicação. Ao adotar este comportamento, a empresa pode conquistar uma identidade, imagem e reputação corporativas positivas e fortes diante dos seus grupos de interesse.
É possível que organizações alcancem uma boa reputação no mercado sem um planejamento estratégico de suas ações. Entretanto, sem uma base sólida, a reputação está sujeita a ser negativada. O que causaria grandes prejuízos para empresa, inclusive, financeiros.
Comunicação é a área estratégica de resultados e sua eficiência (ou não) reflete sim, no caixa, entretanto o mais importante ainda é o ganho de imagem; e este, se não for tudo de uma empresa, é de suma importância. Como exemplos de corporações que a utilizaram para trabalhar sua imagem e conquistar o mercado, podemos citar Coca-Cola, Microsoft e Nike.
A comunicação interna, então, se sobressai por ser uma forma que promove a conversa entre líderes e colaboradores, estimula sociabilidade e colabora para a edificação do conhecimento, provoca processos de mudanças e fomenta a credibilidade.
Atualmente, o gerenciamento das atividades de comunicação interna guia os administradores e todas as atividades desta área podem proporcionar um retorno do investimento e podem agregar valores nas seguintes vertentes: aumento da produtividade dos empregados, posição da empresa de maneira efetiva com as clientelas externas e a venda de produtos e serviço.
Por isso, uma comunicação planejada estrategicamente baseada nas teorias de Relações Públicas, estreita e define o estabelecimento de uma comunicação dirigida e de mão-dupla com os públicos internos, transmitindo mais fielmente o que a empresa é e o que ela faz. Embora as atividades de Relações Públicas apresentem resultados a médio e longo prazo, seus efeitos são mais efetivos e duradouro
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